Anedotas & TAG lines

Broncas

Bocas & Calinadas


Bocas

Aula de Álgebra

Engenheira : "Portanto... 12x5=... errr... errr... 48!"

+ em Álgebra...

Engenheira : "Vocês em vez de virem para aqui perturbar a aula podiam ter um bocadinho mais de imaginação e podiam ter ficado na cama."

e +...

Engenheira : "Para o próximo semestre quero ver se consigo arranjar outras turmas."

(Eheheheh... turma i102 do ISEL rules!!! :)) )

Aula de ITC (Introdução à Teoria dos circuitos)

Engenheira: ( em plena aula após um ataque de tosse)

"Se eu fumar um cigarro isto passa!" (pega no maço, tira um cigarro e começa a fumar)

Aula de SD (Sistemas Digitais)

Engenheiro: "Isto deixa-nos à brocha... "

...+ na aula de SD...

Engenheiro:"Vocês podem ter 20 no exame que eu chumbo-vos à mesma."

(Isto é que é incentivar os alunos!!!)

...ainda + na aula de SD...

Engenheiro:"Há certas pessoas que nem competentes são para carregar num botão."

... e ainda +...

Aluna:"Sr. engenheiro... não percebi..."

Engenheiro:"Não faz mal... percebes para o ano!"

...ainda há +...

Engenheiro:"Quem não quiser estar na aula a prestar atenção pode sair! A universidade até tem sala de jogos com snooker e matrecos para vocês se divertirem... Ou então vão treinar para o Chuva de Estrelas!!!"


Calinadas

Calinadas de Universitários (só é pena isto ser verdade...)

Curso de Segurança Social, uma universidade privada lisboeta.
- Diga-me lá porque é que a taxa de natalidade é menor nos países
desenvolvidos.
- Porque se trabalha mais do que nos países subdesenvolvidos.
- Ai sim?
- E tem-se menos tempo.
- Menos tempo para quê?
- (o aluno, hesitante e já embaraçado) Menos tempo para fazer amor.
    
    
Economia
    
Oral numa universidade privada lisboeta.
- Qual é o mais importante produto vegetal do continente africano?
- O marfim.

Outra oral, na mesma universidade. Uma senhora de sotaque afectado e
curvas longilíneas responde.
- Dê-me um exemplo do papel das multinacionais na política externa dos
países desenvolvidos.
- Os Estados Unidos da América e a República das Bananas.
- (O examinador, engasgando-se) Como?
- Os Estados Unidos e a República das Bananas.
- Pode dizer-me onde fica a República das Bananas?
- Na América do Sul.
- Muito bem. Já agora, como se chamam os habitantes dessa república?
- Os bananos.
- (o examinador, cada vez mais estupefacto) Porquê?
- (A aluna, por momentos hesitante, mas sempre sincera) Deve ser porque
são tão parvos, tão parvos, que até deixam as multinacionais
instalarem-se lá.
Mais tarde, na mesma sessão de orais, desta vez com um aluno, bastante
nervoso.
- Como se chama o grupo dos países mais industrializados do mundo?
- Jet-Set.

    
Direito
    
Porto, uma universidade privada.
- Dê-me uma definição de dolo.
- É o diminutivo carinhoso de Dolores.

Faculdade estatal, em Lisboa. Uma fórmula muito utilizada para terminar
as orais de Direito é a frase cristalina "fez o seu exame".
Ainda aturdido com a pressão da prova, um aluno responde trémulo à
afirmação: "bem, essa não sei".

Universidade privada, em Lisboa. Exame oral de Processo Civil, 3º ano.
- Descreva-me a constituição de um tribunal colectivo.
- Bom, senhor professor, há o juiz presidente e os juizes presidentes
das comarcas "limitrofs".
- (o professor, impassível) acaba de fazer o seu exame de russo. No de
português, chumbou. 
    
Faculdade de Direito de Lisboa. É procedimento habitual nas faculdades
de Direito o professor terminar a exposição de casos práticos nas provas
orais com a expressão "quid juris?" ("o que é de direito?"). Em anos
consecutivos de prestação de provas orais com o mesmo professor, uma
aluna respondia ao "quid juris" do examinador com um misterioso
"obrigado". Ao 3º ano do curso, questionada, pelo cada vez mais
estupefacto examinador, a aluna respondeu que julgava que a expressão em
latim significava um amistoso "boa sorte".
    
Direito Constitucional, uma universidade privada em Lisboa.
- Dois ministros podem aprovar o mesmo Decreto-Lei?
- Só se for em jantar de família, com as respectivas mulheres.
- E porquê as mulheres?
- Para haver quorum mínimo de aprovação.

Prova oral do 1º ano de Direito Constitucional, Faculdade de Direito de
Lisboa.
- Quais são os órgãos de soberania, segundo a nossa Constituição de
1986?
- São o Presidente da República, o Governo, os
Tribunais...aaaaah...aaaaaah...
- Então a senhora não lê o Diário da República?
- Exactamente, senhor professor, o Diário da República é o órgão que
faltava!

A mesma faculdade. Cadeira de Direito do Trabalho. Questionado acerca de
exemplos de acidentes de trabalho, o aluno, em raciocínio estonteante e
sinceridade insuspeita, responde: "o trabalhador cair na banheira de
manhã, enquanto toma banho". E acrescenta: "É obrigação da entidade
empregadora indemnizar o trabalhador por este acidente".

Universidade privada da capital. Cadeira de Direito Constitucional. A
pergunta é: "porque é que o nosso Estado é um Estado de direito, um
Estado democrático?". O professor espera, como é suposto, que o aluno
utilize referências bibliográficas, recorrendo a constitucionalistas com
livros publicados. O aluno esboça um sorriso, satisfeito com o toque
contemporâneo da sua resposta: "bem, como dizia o engenheiro António
Guterres na campanha eleitoral...".
A campanha de passagem de ano termina por ali.

Introdução ao Estudo do Direito, Faculdade de Direito de Coimbra,Junho.
Primeira pergunta do exame.
- Pegue no Código Civil e leia o artigo 32.
- O Código Civil?
- Sim, o Código Civil.
- Bem, Sr. professor, isso é que ainda não tive oportunidade de comprar.

Universidade privada lisboeta. Exames orais de Política Internacional
II. O examinador, à beira de um ataque de nervos, lança a pergunta da
derradeira salvação: "O que é que Marx pensava da religião'.
Resposta lapidar da aluna bonacheirona. "Bom, ele pessoalmente não era
uma pessoa religiosa, mas não se importava nada que cada um tivesse a
sua religião".
O professor, em gozo discreto, resolve retorquir: "Então, Marx é como o
Dr. Mário Soares?". A aluna mais confiante: "Exactamente".


Um intervalo de Medicina
    
Oral na Faculdade de Medicina de Coimbra.
- Minha senhora, diga-me por favor qual é o órgão do corpo humano que
dilata até sete vezes o seu tamanho normal.
A aluna retorce-se, transpira, cora indecentemente. Decide mesmo
recusar-se a responder à pergunta. Numa sucessão de respostas infelizes
a outras questões, acaba por chumbar. Na oral imediatamente seguinte, o
professor resolve insistir na pergunta.
- Minha senhora, qual é o órgão do corpo humano que dilata até sete
vezes o seu tamanho normal?
- (a aluna, respondendo prontamente) É a íris, senhor professor.
- (O examinador, com um sorriso largo) Por favor diga à sua colega que
vai ter muitas desilusões ao longo da vida.


E um significativo caso avulso
    
Exame numa universidade privada de Lisboa, 1990.
- Dê-me um exemplo de um mito religioso.
- Um mito religioso? Sancho Pança.
(estupefacto, o professor pede ao aluno para este escrever o que acabou
de dizer.
O aluno escreve no papel: "S. Xupanssa"). "

Um aluno quando questionado sobre o significado da sigla ZEE responde,
Zona Económica Europeia. Estupefacto, o professor pergunta-lhe como é
que é nos EUA:
* Isso é fácil Sr. Professor. É a ZEA, Zona Económica Americana.

Numa oral de Relações Internacionais o professor pergunta ao aluno onde
é que ficam os Estados Balcânicos. Resposta pronta do aluno: No Báltico.


O 25 de Abril
    
Um instituto superior da capital. 1º ano de Relações Internacionais.

A cadeira é Ciência Política. O professor é um distinto deputado à
Assembleia a República.
A aluna, com rara convicção, explica ao examinador tudo o que se passou
no 25 de Abril de 1974:
"A revolução de 74 significou a queda de um regime militar dominado pelo
almirante Américo Tomás e pelo marechal Marcelo Caetano, que
governava o país depois de deposto o último rei de Portugal, Oliveira
Salazar. O 25 de Abril foi uma guerra entre dois marechais: o marechal
Spínola e o marechal Caetano". Obviamente, chumbou.

Outra versão, ainda mais criativa, desta vez numa universidade privada
de Lisboa. É ainda uma senhora a responder, longos cabelos loiros, 3º
ano de Relações Internacionais.
- Descreva-me brevemente o que foi o 25 de Abril de 1974.
- Foi um golpe levado a cabo pelos militares, liderados por Salazar,
contra Marcelino (sic) Caetano.
- (o professor, já disposto a divertir-se) E como enquadra o processo de
descolonizaçao nesse contexto?
- Bem, a guerra em África acabou quando Sá Carneiro, que entretanto
subiu ao poder, assinou a paz com os líderes negros moderados. Foi por
causa disso que ele e esses líderes morreram todos em Camarate.
- Já agora, pode dizer-me quem era o presidente da República Portuguesa
antes de 1974?
- Samora Machel.
Conta quem assistiu à oral que o professor quase agrediu a aluna.

Um último ponto de vista sobre a revolução dos cravos, prova oral da
cadeira de Direito Constitucional, uma universidade privada da capital:
- O que aconteceu no 25 de Abril foi o início do regime autoritário
salazarista.
Mas quem subiu ao poder foi o presidente do então PSD, Álvaro Cunhal,
que viria a falecer em circunstâncias misteriosas no acidente de
Camarate.


A Monarquia

- Quais são as batalhas mais importantes da história portuguesa?

- Antes de mais, senhor doutor, a batalha de Alves Barrota.
O exame terminou aqui.

Era um aluno de uma faculdade estatal lisboeta, questionado para o
efeito, "O último rei de Portugal foi Américo Tomás".
Universidade privada em Lisboa, 2º ano de Relações internacionais. O
aluno na oral insiste que "Marcelo Caetano foi último rei de Portugal".

Uma professora de Direito Constitucional numa universidade privada do
Porto questiona o aluno sobre a Constituição de 1933.
Esta consagra a impossibilidade de os descendentes da casa de Bragança
se candidatarem à presidência da República.
- "Diga-me lá porque é que D. Duarte, segundo a Constituição portuguesa
de 1933, não poderia candidatar-se à presidência da república?"
- "Porque ele é actualmente o presidente português."
Noutra resposta à mesma pergunta, que esta professora recebeu:
- "Porque vivemos num sistema monárquico".

Um professor duma universidade nortenha pergunta à aluna, no decorrer de
uma prova oral do curso de Direito:
- Minha senhora, quem governa em Inglaterra?
- É a rainha, em conselho de família.
- E como é que funciona esse conselho?
- Antes de decidir as leis que aprova, a Rainha recorre à opinião dos
filhos e das noras.


O Presidente e a Assembleia

No ano passado, numa outra prova oral de Direito Constitucional, o
examinador pergunta ao aluno:
- Quem substitui o presidente Jorge Sampaio em caso de impossibilidade
temporária deste?
- A mulher dele, a Maria José Ritta.

Também Direito Constitucional, numa universidade lisboeta:
- O Presidente da República pode ir passar três meses de férias nas
Caraíbas?
- Não, porque ia ter muitos problemas com a obtenção do visto.
Só se o presidente da Assembleia da República metesse uma cunha para ele
conseguir o visto de permanência.

Ainda os obscuros incidentes da governação, numa universidade privada do
Porto, curso de Direito:
- Como é que são assegurados os trabalhos da Assembleia da República
entre 15 de Julho e 15 de Outubro?
- Quase não há trabalhos durante o Verão. Os únicos trabalhos que há da
Assembleia, durante o Verão, são umas reuniões na casa do Dr. Mário
Soares, no Vau. Mas é sempre difícil fazer as reuniões, porque a casa é
muito pequenina e tantos políticos juntos provocam muitos problemas de
segurança.
Pela crença imaginativa, a professora quase passou a aluna em causa.

Mais uma divagação sobre a pessoa e obra do Dr. Mário Soares. O cenário
é uma universidade privada do Norte, curso de Direito. Responde um
cavalheiro. A época, era ainda presidente o patriarca Mário.
- Explique-me como se encontra o sucessor do Dr. Mário Soares, quando
este terminar o seu mandato.
- Isso já se sabe quem é.
- Ai sim?
- É o Dr. João Soares.
- E como justifica essa escolha?
- Porque é o descendente.

Uma universidade privada em Lisboa, 1997. A correcção manda que se diga
que "as leis são emanadas pela Assembleia da República".
Discorrendo sobre o processo legislativo, um aluno responde que "as leis
vêm em manadas da Assembleia da República".


A Soberania e a Política Externa

Nos exames orais da cadeira de Direito Internacional, é frequente os
alunos defenderem convictos a teoria de que continuamos a ser um
império, referindo-se aos PALOPS como sendo actualmente "as nossas
colónias".

Cadeira de Política Internacional, uma universidade privada de Lisboa.
- Fale-me da política externa portuguesa durante a Guerra Civil de
Espanha.
- Salazar apoiava Franco.
- E qual era a razão desse apoio?
- O facto de o maior aliado de Franco ser à época a União Soviética. E
também porque os maiores bastiões do comunismo na Europa desse tempo
eram Hitler e Mussolini.


História

Prova Oral de Política Internacional, 3º ano de Relações Internacionais,
uma universidade privada de Lisboa.
O professor questiona o aluno sobre o tratado Ribbentrop- Molotov.
- Como se chamava o tratado germano-soviético de não-agressão?
- (o silêncio é sumptuoso)
- (o professor tenta ajudar) O primeiro nome do tratado é Ribbentrop.
- Aaaaaah....
- Então?
- (novo silêncio)
- (o professor, em desespero) O segundo tem nome de pudim...
- Ah! É o Flan!

Cadeira de História das Ideias Políticas, curso de Relações
Internacionais, na mesma universidade:
- Qual é a obra mais conhecida de Maquiavel?
- O Principezinho.
- Tem a certeza?
- Tenho, senhor doutor.
- E a nacionalidade?
- Ah, é belga.
Para os universitários do país, Maquiavel é personagem tão polémica como
misteriosa.

Mais dois exemplos:
- De quem era contemporâneo Maquiavel?
- De Aristóteles, por exemplo.

Um exemplo de chumbo rotundo.
- Explique-me o que defendia Maquiavel, com precisão e em pormenor.
- Queria uma Itália unida e sem padres.
(A resposta do aluno consistiu na repetição exaustiva desta frase.)

Para alguns dos alunos de um instituto superior lisboeta, a
nacionalidade do Papa "é russa".
A pergunta "quando acabou a Segunda Guerra Mundial", muitos respondem
"não sei".

Já numa universidade privada do Porto, durante uma prova oral, um aluno
preferiu situar a Segunda Guerra Mundial "no século dezanove". O
professor, disposto a levar o caso até às últimas consequências,
pede-lhe para se explicar um pouco melhor. Inquebrantável, o aluno
responde:
"É mesmo no final do século. Logo a seguir, começa o século XX, em
1950".

1º e 2º ano do curso de Relações Internacionais, uma universidade
privada de Lisboa. 1988/1996. Algumas preciosidades.
- Quem é o actual presidente dos Estados Unidos?
- O Perez Troika.
- Paris é a capital de que país?
- Bruxelas.
- Quando foi a Revolução Liberal em Portugal?
- Em 1640.
- Diga-me por favor o que é a Nato.
- É a Organização do Tratado do Atlântico Norte.
- E a OTAN?
- (o examinado, depois de pensar demoradamente) Bem, aí a doutrina
divide-se.


O Nazismo
     
Hitler é também personagem histórica altamente controversa nas
universidades portuguesas. Três exemplos:
- Então diga-me lá qual era o nome próprio de Hitler?
- Heil.

- Minha senhora, em que época histórica situa Adolfo Hitler?
- No século XVIII, senhor professor.
- Tem a certeza?
- Não! Desculpe. No século XVII.

- Quem foi o grande irnpulsionador do nazismo?
- (o aluno, rápido e incisivo) O Fura João Hitler.
- O "Fura".
- Sim. É a designação hierárquica de Hitler.

E ainda, numa outra oral. Cadeira de História das Ideias Políticas e
Sociais.
- Qual é a obra de fundo de Adolfo Hitler?
- É a Bíblia alemã.

E um triste destaque:
- Pode dizer-me o que é um genocídio?
- É a morte dos genes.
- Como?
- É a morte dos genes e dos fetos.


Geografia e Demografia
    
Cadeira de Direito Internacional Público, uma universidade privada
portuense. O professor, desesperado com a vacuidade das respostas de
certo aluno em orais da especialidade, resolve tentar ajudar, recorrendo
à geografia. Pior a emenda que o soneto. Questionado sobre a localização
da Escandinávia, o aluno responde que fica algures na Ásia.
O examinador, rendido, brinca agora.
- Podemos então passar a chamar-lhe Escandinásia.
- Se calhar, senhor doutor.
- Não sabe que a Escandinávia fica na Europa?
- Pois é, tem razão!
- E fica a Norte ou a Sul?
- A sul.
- E sabe apontar-rne alguma característica dos escandinavos?
- (o aluno, depois de longa pausa) Bem, eu acho que eles não são pretos.


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